setembro 29, 2010

Sherlock Holmes

A única coisa do Sherlock Holmes que eu sabia é que ele costuma falar “elementar, meu caro Watson”. Como essas quatro palavras não foram usadas em nenhum momento nos 128 minutos da projeção, devo deduzir que Guy Ritchie não foi fiel ao personagem. Tá, para falar a verdade, só fiz esse parágrafo porque não estava conseguindo começar essa resenha. Como o segundo parágrafo é da sinopse, agora posso relaxar um pouco. Pelo menos até o terceiro.
Sherlock Holmes é um detetive particular na Inglaterra de outrora que costuma ser chamado para resolver mistérios e crimes que a Scotland Yard pena para resolver. Ou seja, ele é tremendão. E costuma ser ajudado pelo seu parceiro, o médico Watson. Agora será que ele é tremendão o suficiente para prender um sujeito que parece ter poderes paranormais?
É engraçado, mas eu nunca tinha reparado como o Robert Downey Jr. é engraçado. Assim como em Homem de Ferro, ele carrega o filme nas costas, com seu jeitão canastrão e absurdo de contar piadas como se elas não fossem piadas.
Fato: Sherlock Holmes é deveras engraçado e divertido e tinha tudo para ser um filme excelente. Porém, ele não é engraçado o suficiente para abrir mão de história. E aí está o problema: em um maledeto roteiro que parece ter sido escrito nas coxas por pessoas alimentando apenas seu desejo de recolher o pagamento. E cinema não pode ser feito nas coxas, especialmente o roteiro.
Tudo bem, estou disposto a relevar o fato de que isso é basicamente um Scooby-Doo com orçamento bombado – e talvez a série do cachorro emaconhado tenha sido mesmo inspirada pelos livros de Arthur Conan Doyle – mas convenhamos, isso não funciona mais num filme para adultos. Especialmente com um monte de truquinhos de roteiro que parecem enganar apenas aos próprios roteiristas.
Por exemplo, em determinado momento, Watson comenta com Xerlóquio Lares como este último nunca divide suas deduções com ele. Essa é a chave para, no confronto final com o vilão, Sherlock demonstrar que já estava sabendo de absolutamente tudo durante todo o tempo. Ora pois, eles poderiam até ter deixado para revelar tudo no final, mas dizer no final que o personagem tinha percebido todas as evidências desde o início simplesmente não faz sentido no século XXI. Ele poderia ter comentado as evidências, mas só conseguir montar o quebra-cabeças próximo ao final. Isso sim seria crível.
E olha que não estou falando do inútil personagem da Rachel McAdams, que só serve para preencher o requisito de donzela em perigo. E prometo que não vou mencionar o artifício Batman Begins de sugerir a ameaça do vilão mais famoso do herói na última cena como gancho para continuação.
Dessa forma, se você não espera nada além de um Scooby-Doo para crianças mais velhas, pode se divertir com Sherlock Holmes. Até porque ele é, sim, divertido. Porém, não espere por nada autoral ou realmente criativo como os filmes anteriores de Guy Ritchie. Este é o típico filme de produtor, feito apenas para arrecadar dinheiro. Isso nem sempre é ruim, mas nesse caso – e com esse time – poderia e deveria ser muito melhor.

Texto de Carlos Eduardo Corrales disponível em http://www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.php?id=6184&id_secao=1&id_subsecao=2

ASSISTIR ONLINE:
setembro 28, 2010

Robin Hood

Impressionante o interesse que ainda se tem por Robin Hood. O personagem já foi tão adaptado para o cinema que fica até difícil fazer uma listagem. Entre os mais conhecidos e elogiados estão AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD, de Michael Curtiz, de 1938, e ROBIN E MARIAN, de Richard Lester, de 1976. E os que mais a plateia de hoje lembra são os produzidos em 1991, num embate entre a Warner e a Fox: ROBIN HOOD – O PRÍNCIPE DOS LADRÕES, com Kevin Costner e aquela grudenta canção do Bryan Adams, e o concorrente ROBIN HOOD – O HERÓI DOS LADRÕES. Desta vez, o fora-da-lei que tira dos ricos para dar para os pobres está de volta, mas numa versão bem diferente, numa tentativa de dar um viés mais histórico para o personagem, apresentando o momento anterior a quando Robin Longstride se tornou uma lenda. Se é que ele existiu de verdade.
No ROBIN HOOD (2010) de Ridley Scott, vemos os acontecimentos anteriores às famosas ações do personagem contra o governo cruel do Rei João. Robin começa como soldado do Rei Ricardo Coração de Leão, tendo participado das cruzadas e sendo responsável até mesmo por entregar a coroa do Rei Ricardo a seu irmão, o sucessor Rei João. Que é pintado como uma figura asquerosa e perversa por Oscar Isaac. Russell Crowe, em sua quinta parceria com Scott, faz praticamente uma reprise de GLADIADOR (2000), inclusive com o mesmo corte de cabelo. O ator até tentou deixar as madeixas crescerem por um tempo, mas a produção do filme demorou tanto para começar que ele resolveu cortar curto mesmo. Houve também mudanças nos figurinos, em comparação com os outros filmes de Robin Hood.
Ridley Scott deu preferência por uma trama cheia de intrigas políticas, envolvendo os reinos da França e da Inglaterra. Houve também uma preferência por uma narrativa mais tradicional, até lembrando os épicos produzidos em Hollywood e na Itália nos anos 1960. Se por um lado isso deixa a câmera de Scott menos inquieta, o velho problema dos cortes que nos deixam desorientados e que eu atribuo como falha do diretor aparece nas poucas cenas de batalhas. Na principal delas, perto do final do filme, numa praia no País de Gales, mal dá para entender o que está acontecendo. Perde-se a noção de perspectiva.
Isso me fez lembrar das excelentes cenas de batalha de CORAÇÃO VALENTE, de Mel Gibson, e de como o “Mad Mel” faria as batalhas não apenas mais sangrentas, mas também filmadas de modo a deixar o espectador senão inserido na ação, mas pelo menos a par do que está havendo. Por isso que ainda acredito que Scott se sai muito melhor em dramas mais intimistas. A cena do lançamento das flechas me fez lembrar de HENRIQUE V, de Keneth Branagh, que capricha muito mais. Por falar nisso, interessante como os reis ingleses, pelo menos alguns, parece que tinham esse hábito de entrar junto com os soldados no combate, em vez de ficarem no conforto do palácio.
Scott quase consegue fazer da relação entre Robin e Marion (Cate Blanchett) interessante do ponto de vista romântico. A dupla de astros pelo menos fez a sua parte. Blanchett, aliás, é um caso especial entre as atrizes contemporâneas. Ela praticamente não erra. No elenco, vemos também Max Von Sydow como o velho pai de Marion, e William Hurt, em papel discreto, quase invisível. Uma pena que tanta produção e um elenco tão bom tenha resultado num filme modorrento, um convite ao sono.

RESENHA DE Ailton Monteiro
Assistir Online:
setembro 27, 2010

Fábio Junior - Ao vivo

O Amor
Só Você
Enrosca
Eu Me Rendo
O Que É Que Há
Senta Aqui
Seu Melhor Amigo
Volta
Pareço um Menino
Volta ao Começo
Rio de Canoa
Pai
Chico Xavier
Choro
Em Cada Amanhecer
Felicidade
Alma Gêmea
Quando Gira o Mundo
Caça e Caçador
20 e Poucos Anos
Ilumina

 
 
setembro 25, 2010

LOUCURAS DA PAIXÃO

LOUCURAS DA PAIXÃO

Eterna viagem nas asas de um leão
Mergulhando em águas quentes de Plutão
Ao som das borboletas colorindo constelação
Onde fica Plutão? Qual era o leão? Mas que som?

Na brasa ou em gotas de carvão
Tingindo as cores e a magia do pavão
Na sedução da loucura o raio amou trovão
Tingiu o pavão? As gotas do carvão? Amor de trovão?

A sede saciada nas migalhas de pão
Aprisionado pelo veludo das grades da prisão
Camisa de força permeada ao tom da escuridão
Veludo na prisão? Sede de pão? Escuridão que tom?

Vagalumes presos em bolhas de sabão
Reluzindo mistério no tic-tac do velho violão
Contagiando bailarina que rodopia no lugar do peão
É relógio ou violão? Vagalumes de sabão? Que emoção!

O espelho sem reflexo da ocasião
Escondendo a felicidade da amante união
Na imagem e toque reluz a profética ligação
Amante união? Mas que ocasião? Qual ligação?

Lucidez? – Desperta, acorda razão.
Loucura? – louco!... [disturbada visão].
Quando? – Na busca de sua estação.
Prazer! Eu sou a louca paixão.

Winderson Marques
setembro 25, 2010

Banda Cheiro de Amor

01 Doce Obsessão
02 Que Arerê
03 Tudo a Ver
04 Chama da Paixão ( Part. especial: Sérgio Fernandes )
05 Pureza da Paixão
06 Seu Adeus
07 Dias de Sol
08 Janaína ( Part. especial: Bruno Gouveia )
09 Caras e Bocas
10 Pense em Mim
11 Cheiro de Amor no Ar ( Part. especial: Armando Macedo )
12 Canto ao Pescador
13 Mais uma Vez
14 Fácil de Entender ( Part. especial: Jorge Vercilo )
15 Olha Eu Aí
16 Rebentão
17 Uma Noite e Meia ( Part. especial: Daniela Mercury )
18 Esperando na Janela
19 Vai Sacudir, Vai Abalar
20 Poeira Cristalina ( Part. especial: Durval Lelys )
21 Auê

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setembro 24, 2010

"ARMADILHAS DO AMOR"

Louise é uma poderosa advogada de Manhattan que não vê a hora de passar o fim de semana ao lado de Ian, seu marido há 13 anos. Na casa de campo, ela é recebida com um buquê de rosas, mas acaba descobrindo que as flores foram encomendadas para a amante de Ian, Sara, muito mais jovem que ela. Na verdade, ele já havia começado o processo de separação de sua mulher. Mas Louise não se conforma com a notícia e resolve manter Ian em cativeiro, preso a uma cadeira com fita adesiva. Ela se recusa a libertá-lo enquanto ele não voltar a pensar no casamento. Tudo se complica quando o jardineiro oportunista Todd entra na história. O filme é muito mais que uma divertida guerra dos sexos. É uma batalha entre pessoas que pensam diferente.





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setembro 24, 2010

"A IRMANDADE DA GUERRA"

“Quem é minha mãe, quem são meus irmãos” (Mateus, 12:48)
O jovem sapateiro Jin-tae leva uma vida difícil na Coréia dos anos 50, cuida da mãe viúva e envida esforços para pagar a sonhada faculdade do irmão caçula Jin-seok, contudo uma guerra desvaneceria seus sonhos...
A Guerra da Coréia que faz a cisão entre a Coréia do Norte comunista, e Coréia do Sul capitalista.
Jin-seok é convocado a se alistar ao exército sulista, no entanto para proteger o amado irmão Jin-tae também entra para o exército.
Informado de que a única maneira de fazer com que seu irmão retorne ao lar, é que ele, Jin-tae, conquiste uma medalha de guerra, embora isso custe dezenas de outras vidas.
Portanto Jin-tae se torna num herói de guerra, famigerado, excepcional, uma máquina de matar, busca as missões mais arriscadas, com a intenção de angariar a honra que libertará seu irmão. Porém a guerra lhe guarda surpresas, e o esforçado sapateiro se torna num vaidoso soldado, em busca de honras.
Jin-seok percebe a ilusão que o irmão se adentra, mas já é tarde, não o convence do equívoco que busca. E entre mortes de amigos de outrora, Jin-tae é tragado pela voracidade da guerra.
Assim, o amor, a fé, a lealdade se tornam questões que não fazem mais sentido, o único sentido da vida está na vitória.
Diante de uma produção de alto nível cinematográfico, com recursos visuais para não se encontrar defeito “A Irmandade da Guerra” difere de outros filmes de guerra pelo esmero do roteiro. Coloca em crise o brutal fenômeno da guerra, ao afirmar que estamos matando irmãos.
A insanidade que a guerra conduz não supera o amor dos irmãos. Prepare-se para emoções que tocaram profundamente as suas relações familiares.

Assistir Online:

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setembro 23, 2010

"JORGE E MATEUS - Ao vivo sem cortes 2010"


Musicas do DVD:

1. Vou Fazer Pirraça
2. Querendo Te Amar
3. Tem Nada A Ver / Te Cuida Coração
4. Amor Não É Jogo De Azar
5. O Mundo É Tão Pequeno
6. Onde Haja Sol
7. Se Eu Pedir, Cê Volta
8. Beijar Na Boca
9. Praieiro
10. Traz Ela De Volta Pra Mim
11. Só Falta Você
12. Cabelo Loiro
13. Um Dia Eu Te Levo Comigo
14. Bebo Pa Carai
15. Eu Bebo Sim
16. De Tanto Te Querer
17. Mistérios
18. Voa Beija-Flor
19. Nova York
20. Fogueira
21. Do Brasil À Argentina
22. Amores São Coisas Da Vida
23. Falando Sério
24. Paixão Goiana
25. Violeiro Feliz De Goiás
26. Pode Chorar
27. Espelho
28. Goiânia Me Espera
29. Amor Covarde
30. Eva / Ilariê

Assitir Online:

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Download disponível em: http://www.megaupload.com/?d=U191E50N
setembro 22, 2010

"CHE - O Argentino"

Che – O Argentino (The Argentine, EUA, 2008).

Dirigido por Steven Soderbergh.
Com: Benicio Del Toro, Demián Bichir, Rodrigo Santoro, Santiago Cabrera, Kahlil Mendez, Julia Ormond, Jorge Perugorría, Catalina Sandino Moreno.

Que diferença enorme fazem meio século e a perspectiva oferecida pelo distanciamento histórico: se em 1969 o diretor Richard Fleischer comandou o repulsivo Che!, que trazia Omar Shariff (que depois renegou o filme) como Guevara numa produção politicamente míope (pior: cega), foi somente em 2008, 50 anos após a Revolução Cubana, que o cineasta norte-americano Steven Soderbergh conseguiu levar Hollywood a produzir um longa que retratasse não apenas a importância histórica da derrubada de Fulgêncio Batista, mas também que fizesse jus ao espírito revolucionário de uma das figuras mais emblemáticas do século 20: Ernesto Guevara Serna, o “Che”. (O maravilhoso Diários de Motocicleta não conta, já que aborda a juventude pré-revolucionária do personagem e é uma produção internacional comandada por um brasileiro.)

Pode não parecer, mas é realmente significativo que vivamos numa época em que um cineasta do mainstream norte-americano tenha a coragem e a possibilidade de usar seu peso na indústria de Hollywood para realizar uma cinebiografia que, longe de condenar o espírito da Revolução Cubana, ainda retrata Fidel e Che como figuras dignas que tiveram a coragem de lutar por Cuba num período em que os Estados Unidos já interferiam pesadamente nas políticas internas de todas as nações da América Latina.

Intercalando as ações dos revolucionários na Sierra Maestra com a célebre visita de Che a Nova York para discursar na ONU, O Argentino, primeira parte do épico Che, exibe uma autenticidade impressionante não só pela decisão acertada de empregar o espanhol como língua dominante (em vez do “inglês com sotaque” que Hollywood costuma adotar), mas também pelo excelente uso das locações e a abordagem direta, objetiva, de Soderbergh, que só adota um estilo diferenciadamente marcante nas seqüências em Nova York, que são rodadas num preto-e-branco granulado que assume, assim, um caráter documental, de imagens de arquivo.

Sem também cometer o erro de usar a guerrilha nas montanhas como desculpa para conferir um caráter de “longa de ação” ao projeto, O Argentino é basicamente um filme de idéias políticas: desde o histórico primeiro encontro entre Fidel e Che até o plano final, esta produção se preocupa em estabelecer o protagonista como um homem de princípios, como alguém que não se interessa pela luta armada por ter uma personalidade violenta ou por gostar de adrenalina, mas sim por amar profundamente os camponeses que sofrem sob o jugo imperialista que, no período pós-Guerra, caracterizou a principal estratégia econômica norte-americana na América Latina.

Sem fugir das questões mais controversas (como o fato de Che ter “justiçado” desertores na Sierra Maestra), O Argentino impressiona também graças às magníficas interpretações de seu magistral elenco: como o personagem-título, Benicio Del Toro mais uma vez se estabelece como um ator visceral, ao passo que Demián Bichir não só se parece muito com o jovem Fidel como ainda resgata perfeitamente os trejeitos e maneirismos do líder revolucionário. Enquanto isso, Rodrigo Santoro vem demonstrando humildade e inteligência ao aceitar papéis menores em produções internacionais (ver também Leonera), já que seus ótimos desempenhos nestes ótimos projetos certamente farão mais por sua carreira do que atuações maiores em filmes medíocres poderiam fazer.

Rodado com a novíssima câmera Red One (sobre a qual escrevi há algum tempo no blog), Che comprova que a diferença entre a película e o digital, especialmente com um bom trabalho de pós-produção, já é inexistente (a Red One alcança os 4K similares ao filme convencional) – e, assim, até mesmo em seu aspecto tecnológico o longa se revela um dos mais importantes do ano.
 
Crítica disponível em http://www.cinemaemcena.com.br/FICHA_FILME.ASPX?ID_FILME=1466&aba=detalhe  por Pablo Villaça
setembro 21, 2010

"SUN TZU - A Arte da Guerra" - Documentário:

Sun Tsu um filosofo que se tornou general mostra neste livro que dominar " A Arte da Guerra" é fundamental para o Estado, conhece-la bem é questão de vida ou morte e que a diferença entre segurança e ruína jamais deve ser ignorada

Estado não sobrevive sem ter como pedra angular " A Arte da Guerra" que em poucas palavras significa conhecer a si mesmo conhecer o seu inimigo ter os seu comandados sob disciplina total e saber todas as informações tática necessárias para vencer a batalha, e as peças importantes neste tramite são os espiões, pois ele revelaram as posições tanto dos inimigos quanto dos seus próprios comandados se estão em posição de disciplina total.
Sun Tsu teve ilustres seguidores que utilizaram-se de seus ensinamentos, e enquanto o seguiam a risca foram amplamente bem sucedidos, como exemplo temos o /maior e melhor General da Segunda Guerra Erwim Rommel General Alemão do III Reich da visão de infantaria montada, que seguia a risca os ensinamentos de Sun Tsu na guerra no deserto(Afrika Korps) ele foi vitorioso mesmo com desvantagem numérica de homens e de material bélico a Wehmacht foi conhecida como o relâmpago alemão não foi a toa, com preceitos do tipo mobilidade, usar todos os recursos toda a força e sem reservas, usar o inimigo como força escrava, humilhar o inimigo antes mesmo do derramamento de sangue, mas não só os alemães utilizaram as técnicas de Sun Tsu os russos também as utilizaram muito e para finalizar podemos citar Napoleão Bonaparte que enquanto seguiu os preceitos de Sun Tsu dominou quase toda a Europa e como os Nazista quando os ignorou começou a sua derrocada e o mais engraçado é que tanto Adolf Hitler quanto Napoleão Bonaparte cometeram o mesmo erro, invadir a Russia em pleno inverno com suas forças exaustas, o que será que Sun Tsu Faria certamente mudaria o rumo da historia.

É fantástico que os ensinamentos de um gerenal que viveu a séculos atras até hoje ecoem como verdades absolutas na "Arte da Guerra"


DESENVOLVIMENTO

Não resta duvida de que a "Arte da Guerra" não só garante a soberania nacional ou do estado como pode ser aplicada em varias áreas da nossa vida.

A "Arte da guerra é regida por 5 princípios

n A lei moral que significa Submissão cega incondicional ou seja total.
n A Terra que significa Perigo, Segurança, distancias Vida e Morte.
n O Céu que significa As estações ou seja frio, calor etc.
n O Chefe que significa a sabedoria, coragem retidão e integridade.
n O Método que se aplicara a disciplina nas divisões militares bem como; Pelotões, Tropas, regimentos e etc.
n A Disciplina
Para ser um general a pessoa devera preencher os seguintes requisitos nunca se esquecendo que os pre-requisitos devem ser preenchidos primeiramente pelo general e só depois de ter um general que tenha esses requisitos que poderá descer a linha hierárquica para os demais.
Nunca se deve vestir no soldado uma "armadura" que não caiba nele, os resultados disso com certeza serão uma tropa desanimada e exausta sem ao menor chance de vencer uma batalha. Nem sempre as melhores armas são as mais pesadas, pois o peso da arma pode acabar com a resistência do soldados e de que vale uma arma excelente se o soldado esta cansado, da mesma forma que as decisões mais importantes não necessariamente são aquelas que mais demoram, uma decisão pode ser bem tomada em poucos minutos da mesma forma que ela poderia demorar horas então fica claro que o tempo de decisão não pode ser afixado como regra.
A luta nem sempre precisa ser corporal ou bélica com sangue mortos e feridos ela pode ser uma luta na qual o general humilhara a força inimiga os afugentando ou rendendo-se. A maior vitória se da no tocante de quebrar a resistência moral dos inimigos e o melhor sem grandes estragos a nível de mortos e feridos.
É insistência burra sitiar cidades muradas e fortemente defendidas o importante nesta ocasião e tentar desviar a atenção do inimigo e separar suas forças, pois juntos eles são um exercito forte, separados estão a deriva.
Ser Excepcional é vencer sem derramamento de sangue este sim é um excelente general, a vitória torna-se singular um general bom vence com derramamento de sangue e os medíocres vencem com bombas nucleares sem piedade com civis sem escrúpulos com as gerações que viram pós guerra, são esses os generais do botão, suas única ordens são; aperte, dispare etc. A vitória torna-se singular.
Uma das táticas usadas pelos grandes guerreiros era a de se colocar fora da possibilidade de derrota, isso implica que, uma auto cobrança superior ao normal para se manter de forma invencível, esperar é o segredo para derrotar o inimigo.
A vitoria esta na auto-derrota do inimigo, ou seja, aquele que comete mais erros esse sim perde a luta, e quanto aos méritos, não a méritos para o General que só vence a batalha, ele tem que vencer e de maneira assustadoramente rápida fácil e sem ter muitas baixas, pois o comum qualquer um pode fazer.
Comandar é ser forte, ser forte é treinar não só as tropas quanto o próprio general , para garantir que sua tropa agüente o ímpeto de um ataque inimigo bem organizado, é preciso que seus soldados estejam bem treinado, e o espirito de batalha esteja alto , ou seja, espirito de batalha se caracteriza pelas chances de vencer, se o exercito não crê que são capazes de vencer certamente não vencerão, agora se eles tem como tática se auto denominar o melhor exercito do mundo ninguém nunca os vencera no tocante a derrubar a sua moral.
Um grande general mandou seus espiões para ver o acampamento do outro exercito, só que neste meio tempo o outro general sabendo disso mandou ocultar sua força especial de soldados fortes e bem treinados, deixando avista só os feridos soldados magros os cavalos feridos, dando a impressão que este era o inimigo quando o espião voltou ao seu acampamento contou o que viu ao seu general, este caiu em uma cilada muito bem armada e logo organizou um displicente ataque ao acampamento vizinho, chegando no campo de batalha a visão mudou soldados fortes e bem treinados começaram a aparecer, e o general que planejou o ataque achando que seria fácil demais sofreu um massacre total, a moral desta história e que as vezes as aparências enganam e que uma tática bem elaborada pode vencer uma batalha, e quem conseguir no meio da batalha ter a percepção que suas tropas estão sendo aniquiladas e mudar sua tática vencera e vencera com honras.
 guerreiro inteligente impõe sua vontade ao inimigo, por exemplo o local em que se desenrolara a batalha de que forma, quem atacara, quem defendera, os pontos fortes e fracos do oponente são fundamentais para se organizar uma tática apurada neste caso. Se as tropas estiverem descansadas e o inimigo vier exausto a derrocada é inevitável como exemplo podemos citar a invasão de Napoleão Bonaparte que chegou a Russia com seus soldados totalmente cansados e sem a menor condição de lutar, enquanto as forças inimigas descansadas os varreram como migalhas pra fora de se pais.
Atacar onde o inimigo não pode defender é vitória certa e ser sutil, a sutileza uma arma mortal pois quando suas tropas forem detectadas já não á mais chance de se defender. Atacar com as forças concentradas, juntos somos fortes separados somos fracos ataque com as forças concentradas abre quaisquer barreiras.
Saber onde as forças de ambos os exércitos super abundam é importante pra saber por onde começar o ataque, é importante que o local da batalha seja mantido em segredo.
A Harmonia do Estado para as Tropas é fundamental sem ela não haverá formação de batalha. Para se manobrar um exercito é imprescindível que haja disciplina. Não se pode participar de alianças até estarmos a par dos objetivo dos nossos aliados e o general que não conhece o local da marcha não esta habilitado a comandar um exercito. O poder de comandar não esta somente em fazer o que é certo e sim fazer o que lhe foi ordenado no exercito os subalternos não devem pensar e sim obedecer ordens. Conservar o auto domínio saber a hora de atacar com que força atacar e com quantos homens isso são táticas de manobras militares.

Quando a região for de difícil acesso não acampe pois você ficara vulnerável pois a fuga será dificultada pelo fato do acesso ser restrito, se para tomar um cidade é necessário 5 soldados e com essa mesma quantia você pode tomar uma província não perca tempo, invada e tome a província, pois se com numero reduzido de homens a vitoria for maior ai esta caracterizado um grande general e uma grande vitoria. E a posições que não podem ser atacadas é estupidez perder homens em invasões impossíveis é mais fácil cortar o suprimentos e esperar que ele se rendam, pois no âmbito de morrer de fome e na luta com certeza esse exercito lutara com todas as suas forçar e até a morte.

Atacar pontos estratégicos é uma excelente tática tentar corromper seus generais com lindas mulheres e além de tudo amedrontar as tropas com ofertas insidiosas levando-o ao desregramento.

Os 5 erros que podem afetar um general :

Os 2 primeiros são negligência, que leva á destruição; e covardia, que leva á captura. Depois a debilidade da honra, que é sensível a vergonha ; e o temperamento impetuoso, que pode ser provocado por insultos. E o ultimo desses erros é o excesso de solicitude com seus soldados. Nunca subestimar seus adversários e estar sempre precavido para quaisquer eventualidades, daí a importância de se acampar no local correto. E neste caso os vales são os melhore lugares para se acampar. Se o ataque for por via naval nunca suba o rio de encontro ao seu inimigo e fique sempre a favor do sol, pois assim você será capaz de tirar vantagem da correnteza e certamente derrotado
Na escolha do terreno é muito importante preparar suas tropas para cada tipo de terrenos os mais conhecidos são; O acessível, o complicado, o retardador, os desfiladeiros, os cumes escarpados e posições a grande distancia do inimigo.
Fazer valer sua autoridade e de suma importância as vezes o melhor general é aquele que se identifica com seus homens come da mesma comida, anda a pé como todos, usa as mesmas armas e até se põe a frente delem ante a morte, este general com certeza terá respeito e até amor por parte de seus comandados, assim dificilmente haverão deserções e traições visto que todos sofrem pela causa da guerra.
Atacar apoiado de uma linha de fogo seja por armas palhas em chamas ou ect., é uma tática certa pois o exercito inimigo ficara entre a luta e o fogo ou seja a morte certa e a medida que forem encurralados, suas forças diminuíram e serão aniquilados.


CONCLUSÃO
A "Arte da Guerra" é um universo que não se tem dimensão, tanto a nível de guerra propriamente dita e guerra empresarial comercial e etc., podemos aplicar os conceitos passados neste livro pelo o es filósofo depois general Sun Tzu.
A guerra muitas vezes é inevitável mas a principal finalidade da guerra nunca foi a paz, e sim a satisfação dos interesses de uma determinada nação, por exemplo um pais não invade o outro simplesmente para ter paz após a invasão , e sim pois invadindo esse pais ele com certeza terá algumas vantagens como poços de minérios, petróleo acesso a portos, pontos estratégicos e etc.
Para o Estado, a Arte da guerra é fundamental e indispensável, pois uma nação que domina todos os conceitos da " Arte da Guerra" dificilmente se submetera a outras nações.
oncluindo a resenha imagino a Alemanha Nazista de Adolf Hitler se tivesse seguido como no começo todos os ensinamentos de Sun Tzu, conceitos como Guerra Relâmpago que devastou a Europa. A Disciplina Conhecer a si mesmo em primeiro lugar, conhecer o inimigo e saber que você é uma força inexaurível.
 
Resenha disponível em: http://www.fontedosaber.com/historia/a-arte-da-guerra---sun-tsu-resenha.html
setembro 21, 2010

"EXALTASAMBA - 25 Anos"

Conteúdo:

01 Abertura
02 Tá Vendo Aquela Lua
03 Aceita Paixão
04 Um Minuto
05 Minha Razão Part. Chitãozinho e Xororó
06 Falando Segredo
07 Fugidinha
08 Bem Que Se Quis
09 Hoje Tem
10 É No Pagode
11 Viver Sem Ti Part. Mariana Rios
12 Fase Ruim
13 Não Seria Justo
14 Uma Carta Pra Deus Part. Padre Reginaldo Manzotti
15 Não Tem Hora e Nem Lugar
16 Caminho Sem Amor
17 A Gente Faz a Festa Part. Mr. Catra
18 É Problema Meu
19 Pra Que Chorar
20 Tô Dentro, Tô Fora
21 Quero Ter Você
22 Para de Falar Tanta Besteira Part. Rodriguinho
23 Não Dá Mais
24 Virei a Mesa
25 Toda Forma de Amor

Assistir Online:



Download: http://yess.me/ir/id/aHR0cDovL2xpbmtwcm90ZWdpZG8uaW5mby8ycy9JRC81Mzk4YmI=/
setembro 20, 2010

"Victor e Leo"

Musicas do DVD
01. Abertura
02. Borboletas
03. Fotos
04. Anunciação
05. Você sabia
06. Ao vivo e em cores
07. Muito natural
08. Amigo Apaixonado
09. Sem trânsito, sem avião
10. Razão do meu astral
11. Estrela cadente
12. Timidez
13. Lado errado
14. Deus e eu no sertão
15. Nada Normal
16. Lem casa
17. Vida boa
18. Cavalo enxuto
19. Não mais
20. Tanta solidão
21. Moça rebelde
22. Fada
23. Tem que ser você

Download: http://yess.me/ir/id/aHR0cDovL2xpbmtwcm90ZWdpZG8uaW5mby8ycy9JRC83NzRlYTM=/

Assistir Online:
setembro 19, 2010

"Fernando e Sorocaba"

Tracklist:
01. Da cor do pecado (Acústico) (3:51)
02. A casa caiu (Acústico) (3:18)
03. Ate o fina (Acústico) (3:20)
04. Celebridade (Acústico) (3:02)
05. Que raiva que da/ Aqui a tristeza pula de alegria/ O mundo avisou (Acústico) (6:31)
06. Madri (Acústico) (4:00)
07. Chevetao (Acústico) (2:38)
08. Juliana/ Força de um furacão/ Estrela solitária (Acústico) (6:17)
09. Paga pau (Acústico) (3:19)
10. Delegada (Acústico) (3:30)
11. Luz da minha manha/ Sorry (Acústico) (5:43)
12. A louca (Acústico) (3:27)
13. Vendaval/ Bala de prata (Acústico) (5:19)


ASSISTIR ONLINE:

setembro 18, 2010

Filme: "MANDELA - Luta pela Liberdade"

Mandela – Luta pela Liberdade é um dos, senão o melhor filme que retrata a vida do maior líder que a África do Sul já teve em todos os tempos. O longa-metragem é também de longe um dos melhores filmes do diretor Billie August nos últimos tempos. O roteiro, porém, não tem como foco central a vida de Nelson Mandela, mas, a do carcereiro James Gregory, que conheceu Mandela numa prisão de uma ilha da África do Sul, fato que muda a vida do carcereiro para sempre. É imporante mencionar que o filme é baseado no livro escrito pelo próprio James Gregory, em vida.


O desenrolar da história acontece na década de 1960, quando Mandela está preso. O longa ultrapassa décadas e se desenvolve sob o ponto de vista do carcereiro toda a vida de prisão e pensamentos de Mandela. Gregory, a princípio, sente ódio pelo líder que acabou com o Aparthaid, mas, com o convívio, e depois que Mandela lhe fala sobre a Carta da Liberdade, documento aprovado pelo Congresso da África do Sul e apontado como uma série de reformas “comunistas” que, na verdade, difundiam o livre direito à educação, saúde, entre outros, ele (Gregory) torna-se amigo do prisioneiro, pois o conteúdo que contém no documento é tudo aquilo que ele sonha para seu país.

O filme de Billie August narra os 27 anos de prisão de Mandela e sua soltura em 1990. Carregado de forte sentimento e conteúdo histórico importante para os dias de hoje, Mandela - Luta pela Liberdade é sem dúvida o filme mais emocionante que já assisti. Destaque para as palavras sábias do líder sul-africano aproveitadas no filme: “Se quem está no poder nega a sua liberdade, o único caminho para a liberdade é o poder”. Outro destaque para os atores Joseph Fiennes (Gregory) e Dennis Haysbert (Mandela). A atuação dos dois sem dúvida deu um toque especial no filme, de modo especial quando eles contracenam. O filme de Billie foi lançado em 2007 e vale a pena ser assistido e apreciado.

Mandela – Luta Pela Liberdade (Goodbye Bafana, 2007), 118 min.
Direção: Billie August
Roteiro: Greg Latter (roteiro), James Gregory (livro)
Com: Joseph Fiennes, Dennis Haysbert, Diane Kruger, Patrick Lyster, Shiloh Henderson, Tyrone Keogh, Megan Smith, Jessica Manuel, Faith Ndukwana


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setembro 12, 2010

Filme: "CORAÇÃO VALENTE"

Todo homem morre, mas nem todo realmente vive. –
Coração Valente foi sucesso de público e de crítica, ganhou cinco Oscars em 1995, foram eles: melhor filme, diretor (Gibson), fotografia, maquiagem e efeitos sonoros. O roteiro é de Randall Wallace. É muito envolvente, deixando o público grudado na tela o tempo todo.

Mel Gibson prova com Coração Valente que possui talento para realizar filmes ambiciosos e exigentes quanto à dramaticidade. Além de se firmar como ator sério, o longa metragem mostra um talento de Gibson que ninguém conhecia, o de dirigir. Este foi o segundo filme dirigido por ele.

Mel Gibson vive William Wallace, um camponês escocês que, quando criança, viu seu pai e irmão assassinados por soldados ingleses, ficando sob os cuidados de seu tio (Brian Cox), que o transforma em um homem culto e honrado. Anos depois, Wallace retorna à sua terra natal, onde reencontra uma antiga paixão (Catherine McCormack), com quem se casa secretamente, para impedir que a noiva seja obrigada a passar sua noite de núpcias com o nobre local, e tenta viver em paz. Mas os ingleses voltam, e assassinam sua esposa na tentativa de pegá-lo, mas não conseguem. A partir daí, William começa uma jornada de vingança, em busca da liberdade da Escócia. Mas, mesmo com o apoio de seu povo, Wallace terá de enfrentar Edward Longshenk (Patrick McGoohan), o cruel rei inglês, que faz de tudo para manter seus domínios e acabar com o revolucionário.
Com o passar do tempo e com um acúmulo das conquistas a figura do bravo guerreiro vai se tornando cada vez mais mitificada, o que o ajuda a agregar cada vez mais guerreiros ao seu exército.

Coração Valente é um épico grandioso, que passa uma mensagem de esperança na luta por justiça e liberdade. O papel de Gibson como diretor e ator é surpreendente, ao lado da bela Sophie Marceau, que também atua otimamente e todo restante do elenco, cumpre bem os seus papéis.

Comentário de Alice Martins, dismponível em http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/499717-coracao-valente/


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setembro 10, 2010

Filme - "CRIAÇÃO"

Para começar, o filme é muito bom. A história de "Criação" compreende o período em que Darwin já havia voltado de sua viagem ao redor do mundo. O período anterior a viagem somente é mostrado em alguns "flashbacks". Sendo assim, para quem achava que ia encontrar Darwin coletando ou passando por aventuras dentro do Beagle vai ficar decepcionado. Mas acredito que por pouco tempo.

O filme mostra as crises de consciência que Darwin teve durante a interpretação dos dados coletados e do começo da redação de "A Origem das espécies". Em alguns momentos, o filme fica mais próximo das ciências humanas do que das ciências biológicas. As crises existenciais e, em alguns momentos, os surtos de Darwin. O filme se prende muito ao duelo entre acreditar ou não em Deus. Um exemplo disso é que a única aparição Huxley (no início de filme) é marcada pelo tentativa do Buldogue de convencer Darwin de que a publicação de sua obra acaba por matar Deus. E aí mesmo que nosso querido naturalista entra em parafuso, pois se vê em uma sociedade altamente regulada pela Igreja, além sua esposa, Emma, ser extremamente religiosa.

Em seus surtos mais fortes, ele conversa com sua falecida filha Annie . Nas conversas, Annie pressiona seu pai a escrever o livro, representando assim, o Darwin livre de suas questões religiosas. Além dela, seu amigo, Joseph Dalton Hooker, se mostra outro entusiasta de que Darwin escreva logo o livro. Entretanto, Darwin somente volta com todo o gás para terminar sua obra quando se trata psicologicamente com os primórdios do que viria a ser a psicanálise. Um parenteses para admirar como a ciência se desenvolvia de maneira primorosa, pois os primórdios de linhas de pensamento atuais tão importantes das ciências humanas e biológicas nasceram naquela época.

Porém, antes de seu tratamento psicológico, Darwin recebe a carta de Alfred Russel Wallace. Nesta parte tenho que contar que cheguei a rir: Darwin sentado em um banco no jardim lê a carta e diz que Wallace conseguiu resumir em 20 páginas o que ele vinha tentando fazer em 250 e não tinha terminado. Sendo este também um dos fatores que fez ele procurar tratamento e, assim,conseguir terminar seu livro.

Resumindo, o filme é muito legal, porém se fixa mais no homem Charles Darwin e não no cientista ou nas suas histórias ao redor do mundo. Quem acha que vai aprender sobre seleção natural vendo o filme, pode esquecer. Por mais que o filme não apresente erros conceituais, pelo contrário, nas partes onde Darwin aparece tentando explicar sua teoria são bem interessantes, mas poucas. Faltou também a reunião na sociedade Lineana, onde foram lidos os trabalhos de Wallace e Darwin. Entretanto, nada disso tira o encantamento de pode assistir uma produção tão bem feita de parte da vida de uma pessoa que mudou a maneira com que o homem se enxerga na economia da natureza. Assistam!
 
 
setembro 09, 2010

Michel Foucault - VIGIAR E PUNIR - Nascimento da prisão

Este livro se tornou essencial para a realização de meu trabalho de conclusão de curso que aborda o Sistema Penitenciário Brasileiro.


Recomendo a todos.

Sinopse:
É um estudo científico, documentado, sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos coercitivos e punitivos, adotados pelo poder público na repressão da delinqüência. Métodos que vão desde a violência física até instituições correcionais.


Foucault tem como grande mérito acadêmico ter realizado a historiografia de diversas instituições que são fundamentais para a dinâmica das sociedades atuais. Já abordou de forma exaustiva a sexualidade, a loucura (e os hospícios), os hospitais e, nesse conhecido e controverso trabalho, abordou a questão da punição frente ao sistema penal como conhecemos hoje.
Para tanto, Foucault parte dos suplícios comumente aplicados aos criminosos, citando tenebrosos trechos de sentenças comuns nos séculos XVII e XVIII. Trata-se de decepamentos, perfurações, esquartejamentos e outros mecanismos de punição que buscavam dar o exemplo para a população e mostrando que qualquer crime atingia, em última instância, à figura do soberano. Logicamente, qualquer ataque à figura real deveria ser neutralizado com a máxima brutalidade, de forma a manter inabalada sua onipotência.
Ao longo do tempo, a dinâmica punitiva se altera com base no esfacelamento do poder absolutista, fazendo emergir os aspectos cruéis dos suplícios. Paulatinamente, o crime passa a ser punido com a simples retribuição do ato cometido. Como exemplo, alguém que tivesse esfaqueado um indivíduo deveria ser esfaqueado de forma semelhante pelo carrasco, que não tinha mais o direito de fazer o criminoso sofrer além do que havia sido determinado pelas licenças.
Mesmo essa forma atenuada mas ainda brutal de punição foi somente uma transição para o surgimento da punição através do encarceramento, que a partir de meados do século XVIII veio substituir toda a gama de penas aplicadas anteriormente. A intensidade do crime seria paga à sociedade somente através de um maior ou menor tempo de reclusão, através do estabelecido por uma exaustiva e clara legislação penal. Além disso, o encarceramento passa a admitir o conceito de que o indivíduo deve ser reabilitado e reinserido na sociedade. E tal reinserção só seria possível mediante o trabalho nos presídios, que incutiriam no encarcerado reflexões éticas acerca do valor das formas de produção de bens materiais e conseqüente manutenção da vida humana.
Amparado neste esquema teórico, Foucault mergulha então em temas como a pulverização do poder a partir da necessidade de conhecimento do individuou como célula produtora de valor. Passa a ser necessário conhecer o individuou, não pela importância intrínseca de suas especificidades, mas para entender quais aspectos poderiam torná-lo desviante e diminuir ou impedir sua produtividade. Assim, o indivíduo passa a ser o cerne da reformulação da medicina, do surgimento da psicologia e outras ciências, havendo repercussão direta nos mecanismos punitivos.
Adicionalmente, Foucault faz uma leitura do surgimento e aplicabilidade dos conceitos de vigilância total, materializados no Panóptico de Bentham. Esse mecanismo permitiria vigiar qualquer atividade (escolas, hospitais, hospícios, presídios e mesmo fábricas) de forma que os indivíduos estivessem isolados e o vigilante não fosse conhecido. A atividade de vigilância partiria de uma estrutura central fechada, distribuindo-se os observados em células incomunicáveis dispostas ao redor do centro. Assim obtém-se o máximo sucesso quanto à vigilância e, conseqüentemente, a produtividade, amparada na incerteza do olhar ou mesmo da existência do observador.
Esse livro foi alvo de diversas críticas, muitas vezes caricaturais, calcadas nas impressões reformistas e relativistas dos chamados “foucaultianos”. No entanto, trata-se de uma reflexão moderna e bem embasada deste problema fulcral que é a necessidade de resposta às ações tidas como negativas para a coletividade de forma a não violar a própria essência do que é ser “humano”.
 
Download: http://www.almascorsarias.com.br/2009/05/michel-foucault-vigiar-e-punir.html
COMPRAR> http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=346388&ID=C915C6917D907170E252E0564&PAC_ID=25026&gclid=CKqI5rKN-6MCFcpS2godIUeVJA
setembro 08, 2010

TODO PODEROSO: O FILME - 100 Anos de timão

Todo Poderoso: O Filme – 100 anos de Timão conta a saga de um time que nasceu das mãos de cinco operários para se tornar um verdadeiro fenômeno social. Resgata imagens jamais vistas, como a primeira filmagem do Corinthians em 1929, além de entrevistas históricas dos primeiros ídolos do time, como Neco, Del Debbio, Baltazar e Luizinho. Reúne, pela primeira vez, os principais craques que relembram as glórias destes 100 anos de história através de mais de 200 gols. Apresenta música inédita de Bid, Rappin Hood e Negra Li composta especialmente para o filme oficial do centenário do Timão





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setembro 08, 2010

BATISMO DE SANGUE

BATISMO DE SANGUE: No dia 31 de março de 1964, os militares chegaram ao poder no Brasil através de um golpe de estado, implantando uma ditadura que durou até 1985 e colocou fim ao mandato do presidente João Goulart (Jango), que por sua vez havia assumido o cargo após a renúncia de Jânio Quadros, ambos eleitos democraticamente em 1960.


Em 1968, o então presidente Arthur da Costa e Silva promulgou o Ato Institucional número 5 (AI-5) que cassou mandatos de deputados, senadores, prefeitos e governadores, fechou o Congresso Nacional por tempo indeterminado e proibiu reuniões e manifestações públicas, entre outros abusos contra os direitos democráticos dos cidadãos brasileiros.

Inconformados com essa situação, grupos de esquerda, que haviam sido levados à clandestinidade, partiram para o confronto e implantaram no país um movimento guerrilheiro que tinha como objetivo derrubar os militares do poder. Em contrapartida, o regime endureceu ainda mais a perseguição aos opositores, mergulhando o país num período de trevas, no qual milhares de brasileiros foram presos e torturados até a morte, enquanto outras centenas desapareceram.

Batismo de Sangue é baseado no livro de memórias homônimo escrito por Frei Betto, que ganhou em 1985 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, e conta a história de Frei Tito e o envolvimento de frades dominicanos com o líder revolucionário Carlos Marighella, executado a tiros pelo truculento delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos cabeças das forças de repressão.

Juntamente com seus colegas de seminário, Tito foi preso e barbaramente torturado. Mesmo depois de libertado e enviado para o Chile como parte de um grupo de presos políticos trocados pelo embaixador suíço Giovani Bucher, Tito jamais conseguiu se livrar dos fantasmas de seus torturadores e, anos depois, vivendo num convento na França, decidiu pôr fim ao seu martírio cometendo suicídio por enforcamento.
 
O filme tem muitos pontos que merecerem destaque. Um deles é a segura direção de Helvécio Ratton (o mesmo de O Menino Maluquinho e Uma Onda no Ar), que viveu esse período da história e participou ativamente da luta contra a repressão, sendo inclusive obrigado a se exilar no Chile. Ele decidiu filmar Batismo de Sangue com alto grau de realismo, para mostrar toda a intensidade dramática e física daqueles acontecimentos. Diferentemente de outros filmes sobre o período, o diretor quis que as cenas de tortura não fossem apenas ilustrativas, mas sim que fizessem parte da estrutura dramática da história. As cenas são fortes, chocantes. Incomodam e nos fazem refletir sobre a baixeza do ser humano, que pode chegar ao ponto de encher um semelhante de pancadas para obter informações que possam mudar o rumo da história.


A fotografia, a cargo de Lauro Escorel, é outro dos pontos positivos. O filme se inicia com cores fortes, que vão sumindo à medida que as sombras se impõem, chegando quase ao preto-e-branco no ápice do sofrimento dos frades, prevalecendo apenas o vermelho, simbolizando o sangue. Então as cores voltam gradualmente à medida que a vida deles recobra a “normalidade” dentro das prisões.

A escolha do elenco também foi perfeita. O diretor queria que os intérpretes estivessem na mesma faixa etária na qual os frades se encontravam quando foram presos. Para isso convidou Caio Blat, Daniel de Oliveira, Léo Quintão e Odilon Esteves para os papéis dos freis Tito, Betto, Fernando e Ivo, respectivamente. Resolvida essa questão, faltava decidir quem viveria outros dois importantes personagens da trama: o delegado Fleury e o líder Marighella. Por sugestão da atriz Patrícia Pillar, de quem é amigo, Ratton convidou Cássio Gabus Mendes para encarnar o “papa”, como Fleury era conhecido entre seus subordinados. E para o papel de Marighella a surpreendente escolha recaiu sobre o músico mineiro Marku Ribas. É impressionante a semelhança física dos dois com os verdadeiros personagens.

Resta ainda destacar a brilhante reconstituição de época a cargo de Adrian Cooper (direção de arte), Marjorie Gueller e Joana Porto (figurinistas). As cenas originalmente ambientadas em São Paulo foram transferidas para Belo Horizonte, onde a produção recriou a Alameda Casa Branca, na qual Marighella foi executado. Os corredores e salas da USP onde os frades estudavam ganharam vida num prédio abandonado no qual funcionava a antiga Faculdade de Farmácia e o DOPS foi recriado em estúdio na cidade de Sabará, próxima a BH. Todos os sobreviventes envolvidos na trama ficaram impressionados com a semelhança com os locais originais. A equipe só saiu de Minas Gerais para filmar a cena das prisões do frades no Rio de Janeiro e algumas externas na França, no convento no qual Tito cometeu o suicídio.

Com todos esses predicados, Batismo de Sangue se tornou um filme obrigatório para aqueles que pretendem conhecer um pouco sobre este sombrio período de nossa história recente. Se vivemos hoje numa democracia, muito devemos a esses jovens idealistas que não tiveram medo de enfrentar seus opressores e lutar pela liberdade. Existem falhas no atual processo democrático, é evidente, mas que todos, principalmente as gerações mais jovens, tenham sempre em mente que a pior das democracias é preferível à melhor das ditaduras.

FICHA TÉCNICA
Batismo de Sangue (2006 – Brasil – 110 min)
Direção e Produção: Helvécio Ratton
Roteiro: Helvécio Ratton e Dani Patarra
Fotografia e Câmera: Lauro Escorel
Direção de Arte: Adrian Cooper
Figurino: Marjorie Gueller e Joana Porto
Música: Marco Antônio Guimarães
Distribuição: Downtown Filmes
Site Oficial: www.batismodesangue.com.br

Elenco: Caio Blat, Daniel de Oliveira, Léo Quintão, Odilon Esteves, Ângelo Antônio, Cássio Gabus Mendes, Marku Ribas.
RESENHA disponível  no site http://www.cranik.com/critica_batismodesangue.html
 

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setembro 06, 2010

"MAUÁ - O IMPERADOR E O REI"

O filme de Sérgio Rezende reconta a história da personagem histórica Barão de Mauá, da infância à queda, passando pela ascensão vertiginosa como comerciante. Ao que tudo indicava, Irineu Evangelista de Souza passaria sua vida inteira em Arroio Grande, uma cidadezinha do sul do Brasil. Porém, o assassinato de seu pai muda a vida do protagonista radicalmente. Sua mãe decide se casar novamente, mas o padrasto não aceita o enteado e o manda para o Rio de Janeiro.


Irineu passa a morar o tio Batista e vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida. Lá ele descobre seu talento para negócios, fazendo com que o rapaz se tornasse um funcionário de confiança e um cobrador, por vezes, impiedoso. Já adulto, Irineu começa a defender o fim da escravidão por razões econômicas e tem seu trabalho reconhecido por Richard Carruthers , um escocês que vivia no Brasil. O estrangeiro o emprega em sua firma de exportação e ensina-lhe as primeiras noções das teorias econômicas. Anos depois, Carruthers decide voltar para a terra natal e deixa Irineu comandando os negócios.

Ao mesmo tempo, o jovem homem de negócios se apaixonou pela sobrinha, May, com quem mais tarde se casou e teve vários filhos. À medida que ia enriquecendo e prosperando nos negócios, Irineu ganhou um forte inimigo, o Visconde de Feitosa, que o via como um aventureiro que tentava desviar o Brasil de sua "vocação agrícola".

A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.



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setembro 04, 2010

O PEREGRINO - Uma jornada para o céu

Uma adptação do 2° livro mais lido de todos os tempos.
O filme “O Peregrino - Uma Jornada Para o Céu” é uma adaptação moderna do maravilhoso e clássico livro de John Bunyan. É provavelmente a história de fantasia mais conhecida de todos os tempos! O clássico foi considerado uma obra prima ao redor do mundo, foi publicado em mais de 100 línguas e é o livro mais lido do mundo depois da Bíblia.

Com incríveis efeitos especiais, belíssimos cenários e um elenco maravilhoso, essa nova adaptação traz vida à história que inspirou cada geração por centenas de anos. Christian e seus companheiros seguem numa grande jornada da Cidade da Destruição para os portões do céu enquanto eles encaram grandes e pequenos obstáculos feitos por homens e demônios.

Além do fascinante drama, a magnífica fábula de Bunyan, nos ensina sobre a fé e esperança presente na vida cristã, e mostra a triunfante glória que espera a todos os que seguem com fidelidade o Rei dos reis...

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